Na divisão
do espaço político desta disputa o atual prefeito Ducci se posicionou para
captar o eleitorado conservador, nem poderia ser diferente, tem o apoio do
governador e de todos os partidos da direita, e marca o continuísmo por já ser
prefeito.
Ratinho
ocupou o espaço do centro, do populismo personalista,também não tinha outro
caminho, não tem marca política, não tem
história, não tem partidos ou ideologia que o sustente, é o candidato da aventura populista.
A campanha
de Fruet tentou ocupar o espaço entre o Ducci e o Ratinho, o espaço de centro
direita, mas este espaço não existe, já está plenamente tomado pelas
candidaturas continuístas e populistas.
O lugar que
sobrou para Fruet é o lugar das grandes forças políticas que sustentam sua
candidatura, é o espaço do PDT, do PT e do PV.
Estes
partidos tem uma longa história na cidade, tem quadros reconhecidos, tem formulação,
tem ideologia, tem uma imagem, ou seja tem conteúdo para preencher as espectativas
dos eleitores.
Mais do que
isto, o PT tem o maior reconhecimento e consideração entre os eleitores em
Curitiba, a campanha de Fruet deveria ir atrás destes votos, como não o fez
estes votos migraram para o Ratinho. O PT ficou ocultado nesta eleição.
E não é
somente isto, o PT é o partido que governa o país com altos índices de aprovação,
os políticos mais populares do país são Lula e a presidenta Dilma Rousseff,
ambos do PT, Dilma com aprovação record de 80%.
Ducci
acertou em trazer Dilma para sua campanha, foi em busca dos votos simpáticos às
políticas e resultados de sucesso dos governos do PT. Se a campanha de Fruet não fez isto antes foi
por uma falha de seus estrategistas, mas que pode ser corrigido.
Fruet deve
valorizar e ser fiel a sua história, Gustavo Fruet tomou a decisão política
correta ao deixar o PSDB, o partido dos que usaram a Construtora Delta para
fazer a Linha Verde em Curitiba, o pólo de engarrafamento da cidade. A mesma
trajetória já foi trilhada por Osmar Dias, que saiu do PSDB denunciando a
corrupção no governo do FHC e veio também para o PDT.
Freut
acertou em vir para o PDT, partido da base dos governos Lula e Dilma, o
partido nacionalista de Brizola, o partido que divide com o PT o resultado de
ter criado milhões de novos empregos com carteira assinada, a Carteira de Trabalho
de Getúlio Vargas e de seu ministro do Trabalho João Gulart.
O PDT há
anos participa do governo do PT no Ministério do Trabalho, hoje ocupado por
Brizola Neto.
Este é o
caminho para Fruet, o caminho do orgulho de envergar as cores e as conquistas
dos partidos que lhe dão sustentação, as bandeira de Brizola, Lula, Dilma, da
ministra Gleisi e do senador Cristovão Buarque.
O PT tem
candidato à prefeitura de Curitiba, é Mirian Gonçalves do PT em coligação na
chapa de Gustavo Fruet do PDT.
O PDT tem uma
grande história na cidade de Curitiba, e já venceu uma eleição para a
prefeitura em uma campanha de 12 dias, é
possível fazer isto novamente com o correto posicionamento político, que é um programa democrático popular e com as
grandes bandeiras, as conquistas e os grandes líderes do PT e do PDT, acrescida
da compreensão ecológica e sustentável do PV.
A vitória demanda
ousadia e coragem. É fazer tremer o chão da Cidade de Curitiba e virar o jogo.
Sei, sei, Gustavo Fruet viu a luz e passou a atuar em favor do povo brasileiro. Aquele ódio doentio que ele destilava contra Lula e o PT sumiu como que por encanto.
ResponderExcluirLocatelli, o fato é que Fruet deixou o grupo político de oposição e veio para a base do governo, não foi o governo que mudou.
ResponderExcluirAbraços