quinta-feira, 5 de maio de 2011

Assassinato com Ocultação de Cadáver, um País em Declínio

Países fortes e mesmo impérios tradicionalmente procuram seguir os procedimentos, leis e acordos internacionais, pois isto organiza o sistema, e como potência eles são naturalmente os primeiros beneficiados do Sistema Internacional.
O que vemos nas ações dos EUA e OTAN hoje é o abandono do sistema de regras e o uso da força bruta, um valetudo mesmo.
Isto mostra uma situação de fraqueza e fragilidade, estrutural e moral, de quem não tem mais o que perder e vai para o tudo ou nada.
Países fortes fazem suas extripulias legais sim, mas de forma encoberta, secreta, sempre mantendo a fleugma, o que os EUA decidiram é largar mão de sua imagem e pisar as leis do sistema que eles mesmos ajudaram a construir.
O episódio do assassinato com ocultação do cadáver foi a primeira ação da campanha de reeleição do Barak Hussein.
A coisa terminou como começou.
Segundo o FBI americano não existe qualquer evidência da ligação entre Osama e o ataque das Torres Gêmeas(9/11), as acusações contra ele são por explodir duas embaixadas na África, coisa muito mais simples do que o atentado em Nova Yorque.
Mas agora está finalizada a questão, também sem nenhuma evidência da existência do Bin Laden ou de seu assassinato.
Mas as declarações do Obama não são suficientes?
Elas são tão confiáveis quanto as declarações do Bush de que o Iraque era uma ameaça para o mundo por suas armas de destruição em massa, ou a declaração reiterada de que os EUA não tiveram nada que ver com o golpe de 1964 contra o governo constitucional do Brasil, já fartamente desmentido por documentos de que dois anos antes o presidente Kennedy já havia autorizado a conspiração para uma mudança de regime no Brasil.
Estimo que a fragilidade estrutural dos EUA está ligada com o pico do petróleo e seu sistema financeiro desregulado e políticamente poderoso, é a consolidação do modelo Reagan, a extrema direita dos EUA conseguiram uma regressão social com a super concentração de rendas, o cimento social do país está ruindo, e é neste momento que os dirigentes vão para a agressão pura, interna e externa.
O interessante hoje é ver como funcionam as entranhas do sistema americano, pois Bin Laden foi o grande cabo eleitoral do republicano Bush (o pequeno) na sua reeleição, agora um presidente democrata, Barak Hussein utiliza-se do mesmo expediente, do mesmo personagem, novamente apresentando como reais, eventos sem nenhuma evidência, tudo na base da conversa mole.
E a imprensa?
Esta deixa de lado sua função social de questionar e trazer informações, comporta-se como correia de transmição da propaganda militar e política do país dominante, tanto lá como aqui.


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