quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Itamar para Senador

Da Folha Online:
O ex-presidente Itamar Franco decidiu nesta quinta-feira aceitar o convite do PPS e disputar uma das vagas ao Senado por Minas Gerais nas eleições de Outubro. A decisão foi tomada durante reunião da Executiva Estadual realizada hoje à tarde, em Belo Horizonte.
O presidente do Diretório Estadual do PPS em Minas, Paulo Elisiário, confirmou a decisão de Itamar, mas disse que o partido não discutiu a situação do governador Aécio Neves (PSDB), que também deverá disputar o Senado.
A ideia inicial era de que o ex-presidente só disputasse o Senado se Aécio fosse confirmado como vice na chapa do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência.
"Não discutimos sobre isso [o apoio a Aécio]. Mas, prazerosamente, faremos a campanha para os dois [Itamar e Aécio]", afirmou Elisiário.
Sobre os outros nomes colocados até o momento para a disputa ao Senado, como os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), o vice-presidente José Alencar e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), Itamar disse, por meio de nota, que os eleitores mineiros poderão escolher dois senadores nas eleições de 2010, e que o outro nome apoiado pelo socialista é o de Aécio.

Link Folha Online: http://www.folha.com.br/br686218

Comentário Engajarte:

O Aécio deve estar passando um calorão, com Itamar e José de Alencar na disputa, sua situação começa e ficar periclitante se ele decidir concorrer ao Senado, não esquecendo que o Patrus Ananias também é um candidato forte.

Parece que o governador mineiro vai sendo espremido de todos os lados, acabou de se esquivar dos torpedos serristas (Bofetada na namorada + Pó para, governador), e já entram no páreo senatorial mais cavalos de raça que as vagas disponíveis.

Todas as contas davam como certa a alternativa Aécista da cadeira na alta câmara, que, se Serra perde, lhe daria a primazia do púlpito da oposição, se Serra ganha, pelo menos um canto acolhedor.

Agora embolou, já não dá mais para contar as favas pretéritas.

Itamar Franco, o pai do plano Real, que deixou a presidência com 80% de aprovação, governador de ações marcantes em defesa do estado, quem vai deixar de votar no velhinho que talvez tenha nesta eleição seu último cargo público?

José de Alencar, ilustríssima figura mineira, empresário admirado por vitórias marcantes, postura séria que inspira respeito, duas vezes um excelente vice presidente do político mais popular da história do Brasil, lutador contra uma severa doença. E nem vamos lembrar da fábula de que o mineiro só é solidário no câncer...
Quem vai negar um voto a um homem destes, e com o Lula como cabo eleitoral, esquece.

O Patrus Ananias, pode se aventurar também, o grande gestor do Bolsa Família, ex prefeito da capital, ministro do Lula, desconsiderar este sujeito não é lá muito boa estratégia, que ele vai levar um tanto dos votos a isto vai.

Resta a alternativa da cama posta pelo Serra: Aécio vir mansinho sentar na vaga de vice do grande e magnânimo governador dos alagados paulistas. As voltas que o mundo dá...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Reunião do COPOM

Já sabemos qual a lógica econômica do esquema COPOM-BACEN, o trololó deles já não engana ninguém, só a quem quer ser enganado, pois lucra nas operações financeiras, ou é um jornalista-analista barato.
A ação continuada do Bacen ao longo dos últimos 15 anos é coerente, segue uma estratégia definida, onde se sequestra o desenvolvimento do mercado em benefício de um setor escolhido, em prejuízo de todo o resto da economia, das contas públicas e do desenvolvimento da sociedade, é uma solução anticapitalista, antimercado, e eles ainda se alcunham de ortodoxos.
O neoliberalismo de Friedman no qual se apóiam os Coponistas, não é uma ideologia ou uma teoria, é um embuste que visa o estabelecimento do capitalismo selvagem, sem regras ou limites, confrontando até o Adam Smith, que já apontava que os agentes do mercado tendem a estabelecer cartéis e monopólios e vantagens indevidas, destruindo o desenvolvimento do próprio mercado.
Sequer a questão de chave que é a inflação, é tratada nas suas vertentes de desequlíbrio de oferta vs. demanda, sobem-se os juros e assim gera-se recessão, reduzindo investimento em capacidade produtiva, ou seja mata-se o estímulo em ampliação da oferta, ao mesmo tempo que se estrangula a demanda, solução maravilhosa, assim as condições que geram a inflação nunca são tratadas, e desta forma jamais se poderá largar a muleta do juro alto.
Agora o bom de analizar é a lógica política, a decisão do governo Lula em fazer esta opção. Lula é um ás da política, aí é que vale a pena analisar para entender suas estratégias e visões.
Já no Copon-BC, estão apenas operadores, paus mandados, que geram uma conversinha mole, rasa, apenas para justificativas públicas, que são abraçadas por seus sócios.
E qual a lógica do Lula, seus ganhos e custos relativos, os grupos que suportam a estratégia, o longo prazo, as relações internacionais.
Em qualquer país o setor financeiro é forte e influente, podemos lembrar que durante os 20 anos de inflação nossos bancos eram os mais lucrativos do mundo, e agora com a inflação controlada nossos bancos continuam entre os mais lucrativos do mundo, arre, isto é que é capacidade de dirigir as ações do governo para concentrar lucros em um setor.
Teria o rentismo mais força e capacidade de organização que qualquer outro setor, colocando assim qualquer governo contra a parede, ainda mais que mesmo empresas de outros setores que conseguem sobreviver a este ambiente de negócios esdrúchulo tem parte da renda proveniente da ciranda financeira.
Assim que a acomodação dos agentes políticos é fácil, quando não tem vinculação direta como DEM-PSDB, os demais tenderão a uma acomodação, esta é a lógica do poder, se sustentar não é fácil.
Mas não é só de acomodação que vivem os políticos, é também de intuir e surfar correntes políticas, ter visão e ação de um estadista, aquele que constrói o futuro e desenvolvimento de um país.
É isto que nos tem feito falta, um estadista, mesmo Lula sendo muito mais qualificado que o FHC neste quesito, ainda estamos longe de ter um cabra macho de tiro certeiro.
Além de que um estadista só não faz verão, pode determinar muita coisa, mas é necessário forças sociais que somem a um projeto de país, partidos, ambiente cultural, o estadista vai liderar mas não vai remar sozinho.
E olhe que a briga seria forte, pois o mercado financeiro é integrado globalmente, pelo mesmo tipo de pessoas e interesses, e uma virada na escolha dos vencedores pode trazer retaliações do tipo que o Chaves e o Irã tem recebido.
Agora se o governante faz o jogo do financismo mundial passa a ser saudado como um exemplo de governante global...
E quem são os financistas? Seus nomes, com quem se articulam, quais partidos, quais políticos, quais jornalistas, que jornais estão fechados com eles?
A coisas parecem mas não são impessoais, esta generalização de “mercado financeiro” só serve para camuflar quem mexe os pauzinhos. A isto voltaremos no futuro.
A aposta política de Lula tem lhe servido, e mesmo assim ele mantém algum controle sobre o Bacen, pois segundo a escola austríaca de economia, são os Bancos Centrais os responsáveis por montar os desastres econômicos que as nações são submetidas de tempos em tempos, o governo FHC é exemplo acabado deste esquema. Mas o período Lula foi um pouco diferente, nota-se um controle mais sutil, onde as operações montadas no BC de inflada de bolhas especulativas e quebras foi menor, já para este ano de 2010, o mesmo Lula tem que abrir o olho, seria muito conveniente para os mesmos financistas que são casados com o DEM-PSDB, que estourasse uma bolha especulativa perto das eleições, e é o que está se armando, com o dolar baixo, juros subindo e défcit gigantesco nas contas externas.
Se a Dilma e Lula estão preocupados em montar uma apresentação palatável para os votantes de novembro, que não deixem de dar uma olhadela na bolha do BC, pois isto tem o potencial para explodir toda uma estratégia de campanha.
Mas estes mesmos financistas fariam isto com o Lula que proporcionou tudo o que eles poderiam desejar nestes últimos 7 anos? Será que marcariam a imagem futura do Lula com uma quebra econômica no último ano do governo? Bem, claro, isto inclusive é do jogo e é da natureza deste processo político-econômico. Alguém tem que realizar o lucro...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Eleições 2010 (2)

A atitude pessoal, diria o historiador, tem pouca importância, pois o processo social, histórico, político e a dinâmica do país deixa pouco espaço para marcas pessoais de personalidade, ademais de o grande jogo político-econômico da administração de um país gigante como o Brasil, está longe de passar por características de cara ou jeitão de um governante.

Na prática a teoria é outra, o instituto da democracia representativa leva a milhões de pessoas escolherem seu candidato, por pura simpatia pessoal, por seu valor como símbolo, por uma onda social. Ainda mais que a sociedade de comunicação de massa supervaloriza a celebridade, o encanto fabricado do ator.

Então vamos a elas, o Sr. Serra, é feio para chuchu, (mas o chuchu era o Alkmin..., e assim vai o PSDB de São Paulo), mas Serra possui um diferencial significativo, tem o apoio sistemático das corporações de comunicação privadas dos jornais, revistas e de TV, e como jamais explicitou qualquer diretriz política ou econômica pode assumir um modelo definido por marqueteiros, nunca apresenta-se em público sem uma preparação prévia, é o protótipo do candidato fabricado, inespecífico, aí reside sua força.
Já seu comportamento no dia-a-dia, focado na imagem midiática, em demitir qualquer um que lhe critica, mesmo jornalistas de jornais subservientes, sempre carrancudo, agindo somente nos bastidores, pouco afeito a administração pública, mantendo distância longíncua do povo, nada disto transparece, assim, o jogo da democracia representativa segue.

Marina Silva, também não tem lá uma bonita figura, mas é sempre intransigente, era coerente, matou este valor ao partir para a oposição, tem uma fala prolixa e um tipo duro de crítica oposicionista, mesmo no governo não perdeu este jeitão.
Não parece ter muito fôlego, e assumiu um dilema, era da esquerda ecológica, agora migra para a extrema direita ecológica, de lá vem o discurso e o financiamento para as teorias do aquecimento terrestre e a solução via derivativos de créditos de carbono, assim como o bloqueio ao desenvolvimento econômico dos países periféricos pois o mundo não aguenta mais exploração.

Requião, o gigante, tem uma apresentação de qualidade, seguro e de longe o mais transparente dos candidatos, expondo-se semanalmente em seu programa Escola de Governo onde todos os seus programas de governo são apresentados, fala direta, com personalidade forte, algo que gera aversão em parte dos eleitores, fala com conteúdo, e um tom um pouco arrogante, duas coisas que podem ser úteis para governar mas ruins para cativar a massa. Tem peito para enfrentar interesses poderosos, falta-lhe a embocadura para capitalizar isto, e sobra-lhe boca-dura para envolver-se em querelas pequenas. A escolha é de um pai, amigo e confiável e o arrogante não serve para ser meu amigo, assim este é o desafio do candidato pois todo o resto ele já tem.

O Cirão, também bastante transparente, e com personalidade um tanto explosiva, parece falar o que pensa e o que sente, só que o pessoal que vota detesta sinceridade, isto assusta, e como ninguém vota muito por conteúdo, ele tem pavio e votos curtos, apesar de sempre apresentar um programa de governo seguro e coerente. Parece bem mais maduro, “aver” se acerta o tom da comunicação.

Roussef, parece que sua maior pelea vai ser construir uma imagem que angarie simpatia, tem um tom prolixo e técnico, uma face meio congelada, durão por durão todos os candidatos tem perfil semelhante, só que o Serra escamoteia melhor. Pouco a vimos em ação, vamos ver como encara a primeira eleição, e logo para presidente da república, é montar o perfil de boa herdeira de votos.

Será que só imagem ganha eleição, absolutamente não, mas que conta conta, e o quanto conta? Aí esta o imponderável, a intuição do candidato e sua equipe, o humor do país etc.

Uma candidatura vencedora se constrói com um montão de coisas, assim tem que dar atenção a cada uma delas, sejamos nós analistas, ou o candidato em si. Ao final também somos humanos por ter relacionamentos emocionais, e estabelecer sintonia emocional com milhões de pessoas em um determinado momento histórico é que é a arte da coisa.

Eleições 2010


2010, o ano em que fizemos contato.
Ano de eleições de quase todos os tipos no Brasil, e uma em especial de importância estratégica para o desenvolvimento do país.
No nosso sistema a eleição presidencial tem muita importância, determina muita coisa, a presidência da república concentra bastante poder.
Já se avizinham várias candidaturas, três ex-integrantes ou integrantes do atual governo, Ciro Gomes, Marina Silva e Dilma Roussef, uma de um integrante de todo o governo anterior e atual governador de São Paulo, o José Serra, e apresentando-se mais desafiante o governador do Paraná Roberto Requião, também apoiador do governo Lula.
Pelo ângulo da situação oposição:
A postura Serrista é clara, franca oposição ao atual governo, este é o básico, é o candidato do contra a “tudo o que está aí”, já os matizes dos demais são mais interessantes...
Ciro Gomes apresenta-se como candidato situacionista, defendendo fortemente o governo Lula, principalmente o período em que o mesmo foi partícipe do ministério, e o país alcançou por exemplo o melhor resultado superavitário das contas correntes dos últimos 60 anos, passando a reduzir a dívida externa ao invés de aumentar, critica de sua parte o financismo atual.
Marina Silva, assume a carapuça do vira casaca, ministra de dois governos Lulistas, onde tinha uma postura política marcante, sai do governo atirando, traveste-se de oposição, passa a cortejar com partidos críticos ao seu próprio governo, e ao partido que ela criou.
Roussef, a candidata oficial, oficiallíssimma, ministra responsável pela área energética e depois pela administração de todo o governo. Vem na defesa do continuísmo, veremos se conseguirá montar uma imagem própria para si e para sua proposta de governo.
Requião, candidato mais ideológico, salienta os acertos do atual governo, e critica os erros conforme uma linha política, o desenvolvimentismo.

Assim, iniciamos alguns comentários acerca da política, a nobre arte da administração da polis, da estratégia da civilização humana para organizar a si mesma e ao mundo todo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cidade Zero


Cidade Zero ( Gorod Zero, Rússia, 1989)
Dirigido por: Karen Chakhmazarov
Estrelando: Leonid Filatov, Oleg Bassilachvilli, Vladimir Menchov.

Nos derradeiros anos da União Soviética este filme foi realizado retratando de forma magistral o espírito da época, o sentido humano daquela sociedade no final dos anos 80 do século passado.
É para isto que precisamos de arte e de criadores que intuam os fluxos sociológicos e os sintetizem em sua expressão artística, e a nossa adorável arte cinematográfica foi premiada com uma peça maravilhosa, com humor inteligente e abordagem inusitada.
Muitos críticos vêm o filme como uma crítica ao período Stalinista, nada mais longe desta abordagem fácil, o filme retrata a URSS no período em que foi filmado, onde tudo era absurdo e disfuncional, aliás, no período de Stalin foi o contrário, a URSS saiu de uma sociedade agrícola atrasada para uma superpotência industrial-nuclear, ademais de derrotar da Alemanha no meio do caminho, o filme não faz crítica do autoritarismo.
O filme trata da história de um engenheiro Aleksei Varakin (Leonid Filatov) de uma grande fábrica de Moscow que chega a uma pequena cidade para solicitar alterações nos componente que uma fábrica local fornece a sua empresa, e a partir de sua chegada ao local para uma reunião com o diretor da empresa, iniciam-se eventos absurdos e o pobre engenheiro é envolvido em um turbilhão de situações sem nexo onde ele é o principal participante.
A sucessão de absurdos faz mímica com a URSS da época, é genial a abordagem, assim como o ritmo lento do enredo e a ausência de música e diálogos em alguns momentos contribuem para dar a impressão de que se trata de um sonho, parece uma imersão no universo onírico.
A URSS da época já havia perdido o sentido para seus cidadãos, caminhava lentamente por inércia, como uma lembrança de um passado perdido que não tinha mais razão.
Todo este contexto e o estratagema cinematográfico deixam uma marca profunda no espectador, por muitos anos as imagens e sensações do filme retornam e trazem saudade, mesmo que na hora que assistimos isto não é tão notado, o filme leva tempo para ser digerido psicologicamente.
É um filme para amantes da arte em se precebendo as relações com detalhes históricos, da sociedade e modo de vida da época.
Depois da estação, e já na ante-sala da reunião com o Diretor, Aleksei depara-se com a secretária que trabalha nua e isto não causa nenhum estranhamento a mais ninguém.
Depois no hotel, no restaurante é oferecido a Aleksei uma sobremesa que ele reclama que não havia ordenado, após insistência ele acede pois argumentam que o cozinheiro havia preparado exclusivamente para ele, ao apresentar-se a sobremesa, trata-se de um bolo com a forma exata de seu rosto, o homem chocado recusa, e é advertido que o cozinheiro se mataria se ele não aceita-se, Aleksei mantém a recusa e a seguir ouve-se um disparo de arma de fogo e alguém caindo no chão, o cozinheiro Nikolayev, dera cabo de sua vida. Na investigação lhe é apresentado uma foto que o cozinheiro guardava, uma foto do próprio Aleksei, assinado “Para meu querido pai”.
Já achando que existe uma conspiração para com ele, Aleksei tenta sair da cidade, só consegue um taxi para uma cidade vizinha, chega a um museu, onde lhe são apresentadas as exposições: um sarcófago Troiano, uma homenagem ao primeiro casal que dançou rock and roll na cidade, passando por uma citação a Mackno (revolucionário anarquista ucraniano), logo Aleksei está envolvido na situação de ser homenageado como filho do dançarino de rock, o oficial Nikolayev que fora banido 30 anos antes, segue-se um baile in memorian do dançarino.
No baile, ao som de Rock Arround the Clock, o antigo oficial do Konsolmol que havia participado do processo contra Nikolayev, sobe ao palco, interrompe a música, saca uma pistola, aponta para sua cabeça e atira, a arma falha, a cena é dramática, o oficial sai chorando, e segue o baile.
O final, no dia seguinte, em uma cerimônia fora da cidade, alguém cochicha para Aleksei, “fuja”, ele sai correndo pelo mato, sem rumo, entra em um pequeno bote e de pé, gesticula desesperado, nada faz sentido.
A atmosfera da primeira cena do filme, o desembarque na estação, o céu enevoado, o homem parado, o trem, é uma introdução elegante para o ambiente bizarro do filme, mas a direção mantém sempre o ritmo, a sátira, o inesperado, um grande filme, um jeitão soviético, completamente distinto da rima e métrica que estamos habituados no ocidente, foi um prazer assistir.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lançamento

E a luz se fez...

E no princípio era o verbo,

E pelo verbo impresso, gravado e videografado e quiçá até fotografado iniciamos nossa interação como a realidade virtual.

Base Social e Poder: Relações entre Classes Sociais, Disputa de Poder e Objetivos Estratégicos

"A política é o campo de batalha onde diferentes bases sociais se enfrentam e pelo poder de definir a direção da...