Por Walter Azevedo
A guerra de classes mundial vez
por outra gera um novo ciclo de ameaças, algumas reais outras imaginárias e
sempre teremos que lidar com elas, seus motivos e suas consequências.
A maior ameaça real continua
sendo a possibilidade de uma guerra nuclear pois em 2020 se contam 13.400
ogivas nucleares disponíveis pelo mundo, sendo que 92% delas com EUA e Rússia . Este
arsenal já chegou a impressionante montanha de 60.000 ogivas ao fim dos anos 80
do século passado, impressiona como a ciência e a geopolítica podem nos levar
longe...
Neste início de século XXI a
quantidade de ciência e conhecimento e recursos acumulado é quase
inacreditável, a capacidade de produzir bens atingiu um nível que poderia
ultrapassar as necessidade da totalidade dos 6 bilhões de seres viventes neste
planeta.
A humanidade não se constitui um
ente uno e integrado, a segmentação e a distância entre tem a propriedade dos
recursos e a maior parte daqueles que tem apenas sua força de trabalho é tão
chocante quanto as conquistas civilizacionais em ilustração e meios técnicos.
Ou seja, não é a ciência ou a
tecnologia que define o processo histórico, mas sim a política, a dominância
social e sua interação com a estrutura produtiva.
Ganha força um movimento político
contemporâneo relacionado à ecologia, desde meados do século passado os temas
da biosfera, sua sustentabilidade, seus desequilíbrios e qualidade da interação
humana e suas consequências são elementos que impulsionam novas abordagem
sociais. São dois polos desta nova ideologia, a ideia de mundo integrado e a da
ameaça humana à biosfera.
A realidade de eventos
destrutivos ao meio ambiente mensuráveis a nível local em diversos países do
mundo é um fato, ao mesmo tempo a identificação de desequilíbrios globais que
atinjam toda a biosfera é uma questão em aberto.
Mesmo em 2020 com o evento da
pandemia global de um coronarivus, a “Covid-19”, que em casos graves produz uma
crise sistêmica e um forte acometimento pulmonar e que chega a levar a óbito
por volta de 2% dos infectados, não apresenta nenhuma evidência de estar
vinculada com qualquer desequilíbrio na biosfera, a pandemia está relacionada
aos ciclos comuns de desenvolvimento natural de patógenos humanos.
Mas surge no final do século XX
uma nova formulação teórica relacionada ao clima terrestre que tem despertado a
mobilização social ao redor do mundo, com grandes implicações nas sociedades e
nos relacionamentos entre países.
Primeiramente seria interessante
notar que toda esta preocupação e o cuidado com o ecossistema não incorpora o
mesmo cuidado com um relevante componente deste ecossistema, o ser humano,
inclusive com cerca de um bilhão de seres humanos que não conseguem o mínimo
para sair de uma situação de miséria. Em realidade não é interessante mas sim
absolutamente coerente e não por acaso são as mesmas forças promotoras do dito
neoliberalismo que também participam da promoção esta agenda ecoambientalista.
O debate e a relevância da
natureza não é algo que surgiu neste nosso tempo, sempre existe uma história. Os
pré-socráticos já se dedicavam a identificar o que era e como funcionava a
natureza, a cosmologia dos estoicos é um exemplo disto. Na modernidade a visão acerca da relação entre o social e a natureza é
presente em Friedrich Engels em “Dialética da Natureza”: “Nós não dominamos a
natureza como um conquistador que apossou-se de um povo estrangeiro; não a
dominamos como estranhos; nós dependemos dela como carne, sangue e cérebro,
estamos situados dentro dela”
Teóricos
aristocráticos também se debruçaram sobre a natureza, como Darwin e Malthus, o
darwinismo social, a eugenia e a tese do “desastre da superpopulação” foram
alguns dos seus legados.
As hipóteses
ecológicas de alcance global pela impossibilidade de isolamento de todas as
variáveis em um ambiente de regularidade total, têm limitações para serem
confirmadas de forma consistente, estas áreas do conhecimento têm que ser
tratadas com aproximações ou interpretações críticas.
E na hipótese de que
não há definição absoluta do processo biológico global então estabelece-se uma
disputa de abordagens e narrativas e a disputa sobre determinante recai sobre
as mesmas grandes estruturas sociais em conflito.
Lorenzo Carrasco
descreve o fundamento filosófico deste idealismo ambientalista:
O cerne, a ideologia ambientalista, baseada no conceito do biocentrismo, considera o ser humano como apenas mais uma entre as milhões de espécies da biosfera terrestre, ou seja, o rebaixa ao nível dos demais seres vivos e lhe nega qualquer primazia de um papel protagonista no presente estágio da evolução universal. Com isso, em uma insidiosa inversão de valores, o ambientalismo transforma o meio ambiente em uma entidade de direito próprio e condiciona o progresso e o bem-estar das comunidades humanas a um conjunto de requisitos para a “proteção” do mesmo, geralmente definidos com escasso rigor científico. [3]
Enfim qual seria o
grande jogo ideológico, material, político econômico e civilizacional que está
sendo jogado no presente tema da ecologia? Pois tratar apenas o tema da
ecologia em si e por si é uma abstração.
Temos que ter em
conta o contexto, o processo histórico, as forças envolvidas e as diretrizes
estratégicas destas forças.
A situação atual a
nível global é o de esmagamento das margens de lucro empresarial, deixando
poucos espaços para ampliação dos mercados, a situação é de limitações
estruturais para a reprodução do capital. A solução em vista dos gestores do
sistema seria “comer para dentro”, drenando valor dos trabalhadores de renda
média e alta, fulminando os pequenos capitalistas e sugando a renda do Estado principalmente
via sistema de dívida púbica. Isto não é feito por motivos de ordem moral, tipo
cobiça ou sede de lucro, são simplesmente as opções objetivas para a reprodução
do capital, são as saídas da classe do capital constrói para si mesma.
A supremacia dos
países anglo-saxões e sua classe dominante, formada no século XIX e consolidado
no século XX, consolidou-se numa predominância global anglo americana, as
classes do capital dos demais países operam de um lado na concorrência e de
outro na associação dependente e subordinada.
As diretrizes de
classe amarram todos estes componentes, o fim de um mega ciclo econômico,
manutenção do sistema do capital financeirizado, extração de riqueza do estado
e do trabalho, operando cada vez menos dependente do trabalho vivo, vivendo da
auto valorização do próprio capital, enfim a luta para manutenção da dominância
global e consolidação de sua ideologia de perfil vitoriano.
Este é o ambiente
onde desenvolveu-se este conjunto de ideias do ambientalismo, onde o homem seria
apenas mais um ser sobre a terra e que teria uma existência apartada do todo,
criou-se uma dicotomia ilusória de oposição entre o homem e um certo “organismo
planetário”. Toda esta ideologia também tem suas origens nas ondas da
contracultura e nas formulações da Nova Era Aquariana.
Esta formulação
maniqueísta de que o homem é mau e destrutivo em oposição a ao planeta terra
que seria um ser vivo bom e uma vítima nesta relação entre homem e natureza.
Isto é uma construção ideológica e fragmentadora da visão da vida como um todo,
é uma abordagem essencialmente contra a vida que propõe um sentimento de culpa
para o homem na sua interação com a natureza, é uma reformulação do pecado
original cristão com a consequente projeção de um futuro que seria de um
apocalipse ecológico.
Esta formulação
contemporânea parece defender a vida, mas constrói uma oposição entre vida
humana e a vida em si, ou seja, é uma filosofia anti-vida que se opõe a pulsão
de vida e a expansão da vida, negando a integração entre a vida humana e a vida
planetária. É uma ideologia contrária ao que Nietzsche chamou de “vontade de
potência” que por sua vez é centrada no vitalismo, onde a vida busca
expandir-se, dominar, dar novos sentidos, florescer, superar a si mesma,
tornar-se mais forte, querer crescer, é o movimento incessante da própria
vida(Marton,1990).
Para o ambientalismo
moderno o desenvolvimento humano deve ser limitado e restringido pois chegou a
um estágio de superpopulação com desagregação da biosfera e seus recursos, tese
sem base em evidências, mas validada para ser aplicada exclusivamente sobre a
classe trabalhadora que é a massa populacional.
O desenvolvimento
desta tese não leva a restrição do sistema do capital, pois os negócios de base
industrial têm margens de lucro comparativamente baixas, são os negócios
financeirizados mais líquidos e rentáveis que são dominantes no sistema do
capital. A lógica do sistema tende a apartar-se do trabalho humano, dependendo
muito mais do volume de capital, da automatização, da informatização e do
controle sobre o Estado.
Esta desconexão entre
o capital e o trabalho vivo é percebida pelo sistema como um problema de
excesso de recursos. Se este excesso ocorre com o capital realiza-se um
processo de destruição de capital, por guerras, recessões ou consolidações
destrutivas. A mesma lógica do capital é então aplicada ao trabalho, já nem
interessa a manutenção de um exército industrial de reserva de trabalhadores
desempregados, a indústria ou produção material tende a ser minoritária e está
em automatização crescente.
A necessidade de
controle do desenvolvimento das forças produtivas e da economia no geral
torna-se aparente desde a Revolução Russa e o fim da Primeira Guerra Mundial,
os gestores do grande capital internacionalizado percebem que um
desenvolvimento livre, mesmo se organizado pelo mercado, poderia levar a crises
cíclicas de falta de mão de obra, valorizando o trabalho e criando cenários de
instabilidade revolucionária, isto ensejou a formulação da ideologia da
austeridade e das crises permanentes. Sua operação serve para justificar a
restrição, manietar e controlar o desenvolvimento econômico.
Neste contexto, o
sistema do capital segue seu processo e suas necessidades, gerando as soluções
segundo sua lógica. O passo seguinte é a implementação de uma governança
supranacional, rebaixando e submetendo a soberania dos Estados nacionais e ao
mesmo tempo rebaixando a soberania do povo sobre seu Estado nacional. Isto não
cria um vácuo de poder nem maior liberdade do cidadão, mas sim realiza a
expansão do poder de instituições de caráter privado acima dos Estados.
Este sistema de
governança supra nacional toma forma na criação de agências internacionais semelhantes
ao BIS - Bank for
International Settlements que é uma organização de “direito privado”, autônoma
dos governos e soberanias nacionais, construída e dominada pela classe
capitalista transnacional.
O objeto deste tipo
de agência é a “soberania”, cada uma delas com um seguimento específico de
atuação, uma agência para as finanças o “BIS”, outra para o comércio
internacional, a “OMC”, outra para a ecologia(COP
27) etc. Este sistema normatizador e regulatório reduz a soberania dos Estados
nacionais, impedindo projetos nacionais de desenvolvimento ou quaisquer
políticas soberanas que passem dos limites impostos pelo sistema de arranjos
internacionais.
Estes acordos
internacionais nada têm de benéficos ou benévolos em si, são o resultado de
tremendas disputas entre países, onde vale a lei do mais forte, ademais de
serem a consolidação do poder das classes que estão no poder de cada país, e
mais especificamente desta nova superclasse transnacional.
Mas enfim quem terá o
mando, poder ou a soberania sobre estas “agências”? Será a mesma classe
dominante dos países, ou seja, a classe do capital não terá perda de poder
nenhum, quem perde é a classe do trabalho e sua soberania sobre seu Estado
Nacional.
A implantação deste
sistema globalizante segue de forma lenta, segura e gradual inclusive com ações
e normas de cunho humanista e aparentemente progressistas, pois o sistema
precisa legitimar-se e ainda está em fase de construção. Tem que parecer
benéfico enquanto drena a soberania dos Estados nacionais o que é seu fim
último.
O ecologismo se
insere no contexto deste sistema supranacional, com um agravante, trata de
exercer controle sobre os próprios processos da vida, a reprodução e expansão
da vida humana.
O meio para atingir
estes fins é utilizar uma “tática ônibus” para embarcar a proposta da formação
de uma agência de controle internacional do ecossistema para prevenir os
efeitos do destino supostamente trágico do aquecimento terrestre atribuído ao
CO2(dióxido de carbono) emitido pelo homem.
Neste processo o
esquerdismo anticapitalista e ecologismo anti-desenvolvimento humano associado
ao medo disseminado de um possível desastre na biosfera são cavalgados pela
classe do capital financeiro no intento de estabelecimento do controle sobre
emissões de CO2, o qual significa o controle de toda a atividade humana pois
tudo o que fazemos e produzimos emite CO2
Isto é apenas mais um
exemplo de uma diretriz de cunho político condicionando todo um ramo da ciência
acadêmica, influenciando o senso comum para atingir objetivos econômicos e
sociais a nível global.
O clima e suas
circunstâncias:
O clima terrestre é derivado de um grande sistema que envolve os oceanos, a atmosfera e a energia recebida do sol, os processos de transformação de energia e irradiação para o espaço. Toda esta uma massa gigante de elementos responde de forma lenta as influências e sempre tiveram seu ciclo natural autônomo, ciclos são processos que afetam toda a natureza e o grande circuito sobre determinante são as órbitas celestes e os ciclos solares.
O cientista soviético Milankovitch os efeitos climáticos dos ciclos orbitais, os quais fazem com que a radiação solar alterne sua incidência em cada hemisfério terrestre, em cada polo do ciclo orbital e dos movimentos planetários acentua a intensidade de verões e invernos.
Os fatores físicos
orbitais que levam a estas alternâncias de intensidades de energia incidente no
globo provenientes do sol são:
· Precessão dos equinócios, a cada 26000 anos
· Excentricidade orbital, que faz com que a órbita terrestre em relação ao sol alterne em uma trajetória mais alongada ou mais circular
· Inclinação do eixo terrestre que também varia em intervalos regulares
Também existem fatores de mais curto prazo, mas que também alteram o processo de recepção e transformação energética global
· Ciclos de manchas solares a cada 12 anos
· Cinzas de atividade vulcânica
· Oscilações nas correntes no Pacífico – El niño
Todas estas
evidências materiais já foram mapeadas à décadas e explicam as variações climáticas
e seus ciclos naturais, são elementos já tomados como ciência básica
sedimentada.
Eis que no final do
século XX uma nova tese começa a ser proposta é fortemente propagandeada, de
que o clima terrestre seria influenciado principalmente pelo nível de CO2
emitido pelas atividades humanas. Esta tese nunca foi consistentemente provada,
à semelhança da falta de comprovação da tese do desastre populacional
malthusiano.
O interessante é que
esta tese nunca passou para o estado
de teoria por falta de evidências,
mesmo com bilhões de dólares aplicados para prová-la e milhares de pesquisas
financiadas para desenvolver as hipóteses aquecimentistas.
Isto não impediu que
o argumento aquecimentista tomasse várias formas desde que foi proposta,
primeiro que o CO2 era o responsável direto pelo aquecimento terrestre, depois
que apenas contribuía para o aumento da temperatura, depois que fazia apenas
alterações para mais e para menos e ao fim assume-se que não há evidência
conclusiva da tese do CO2 humano como agente do clima terrestre, apenas a
possibilidade de sua relevância.
Mas todo este sofrido
processo de discussão teórico-acadêmico e social não surgiu e foi amplificado
do nada, a agenda política de um sistema global de governança climático é que é
o motor desta tese aquecimentista.
Note-se que esta tese foi gestada em instituições do Reino Unido,
principalmente o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) e adotado por
corporações, partidos e países e promovido com maciças campanhas de propaganda,
mesmo com estudos e conclusões sendo rotineiramente contestados e até
desmascarados por manipulação objetiva.
Mesmo os relatórios do IPCC apontam com segurança que existe um
“efeito estufa natural” e o vapor d’água é o principal gás que produz este
efeito, ademais indica que ”Não há evidências firmes de que o clima tenha
se tornado mais variável nas últimas décadas” e ao fim no próprio relatório
comentam pressionados pelas exigências do realismo científico: “Existem muitas
incertezas em nossas previsões particularmente no que diz respeito ao momento,
magnitude e padrões regionais de mudança climática, devido à nossa compreensão
incompleta” de vários fatores.”
Retornando a questão
do CO2 antropogênico, é obrigatório notar que todas as atividades humanas
emitem CO2 e assim uma instituição de normatização, controle e tributação do
CO2 terá poder sobre tudo o que se faz sobre a terra, é um poder desmensurado,
o poder sobre a vida humana e seu desenvolvimento.
A base racional do
controle do CO2 é a de que a emissão deste gás é proporcional a população
humana, quanto maior a população maior a emissão, esta relação é direta. Este
paradigma faz conexão direta com a situação de excesso de recursos humanos
identificada pelo sistema do capital em sua ideologia Malthusiana.
Este estratagema de
clima/CO2 é apenas mais um exemplo do sistema de poder internacional operando
com suas determinações de classe social. Hoje foi fabricada esta tese esdrúxula
de aquecimento artificial, amanhã será outro tema, outra abordagem, mas o
regime e os objetivos serão os mesmos, construir um novo polo de soberania tão
distante da classe trabalhadora e suas nações como a terra está do sol.
Referências:
ALTHUSSER, Louis. Ideologia
e aparelhos ideológicos de Estado. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
ANGUS, Ian; BUTLER, Simon. O mito da superpopulação: por que a crise ecológica não é culpa dos pobres. São Paulo: Elefante, 2021.
AZEVEDO, Walter. Como vencer na grande política: classes sociais e suas lutas. Curitiba: Appris, 2023.
CARRASCO, Lorenzo. Máfia verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial. São Paulo: Capax Dei Editora, 2017.
CLIMATE CHANGE. The IPCC scientific assessment. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
ENGELS, Friedrich. Dialética da natureza. Rio de Janeiro: Editora Leitura, 1968.
LENIN, Vladimir Ilitch. O que fazer? Problemas candentes de nosso movimento. São Paulo: Centauro, 2005.
LUKÁCS, Georg. História e consciência de classe. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MALTHUS, Thomas. Ensaio sobre o princípio da população. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores)
MARTON, Scarlett. A constituição cosmológica: vontade de potência, vida e forças. In: ______. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 29-66.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010.
SIPRI YEARBOOK 2020. Chapter 10. 2020. Disponível em:
https://www.sipri.org/sites/default/files/YB20%2010%20WNF.pdf. Acesso em: 25 maio 2025.
[4] MARTON, Scarlett. A Constituição cosmológica: Vontade de
Potência, Vida e Forças. In: Nietzsche das Forças Cósmicas aos Valores Humanos.
Editora Brasiliense, São Paulo: 1990. pp. 29 – 66.