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Embaixada dos Estados Unidos confessa que encomenda matérias a jornalistas de aluguel e as implanta no jornal "O Estado de São Paulo", o "Globo" e revista "Veja", para promover disputas religiosas no Brasil.
Por Caio Julio, de Roma (04/04/11)
No Brasil, nos orgulhamos da tolerância religiosa de nossa sociedade.
E sempre dissemos que parte da mídia brasileira é comprada pelo governo dos Estados Unidos da America.
Sempre dissemos que os Estados Unidos compram ( e alugam ) "jornalistas" e "especialistas" para difundir melhor, como se fossem "verdades", sua mentiras e suas idéias.
Agora está provado!
O site Wikileaks acaba de revelar texto oficial de telegrama do Embaixador Kubiske, dos EUA, onde se pode ler perfeitamente:
"Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões."
"Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião."
"Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos."
"Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país."
"Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados."
O assunto do telegrama ( muito atual ) é o interesse nos EUA em mudar UMA LEI BRASILEIRA QUE PUNE QUEM DIFAMAR RELIGIÕES!
Porque o governo de um país como os EUA estaria interessado em acabar com a proibição de se difamar religiões?
Que "dividendos" teria o Brasil se essa lei for abolida?
Que "dividendos" teria o embaixador dos EUA e o Governo dos EUA se essa proibição acabasse no Brasil?
Porque, raios o partam, alguém se interessaria em mudar uma lei, de outro país, muito sensata aliás, que proíbe que se difamem religiões, algo que parece muito adequado para evitar dissensões , disputas religiosas, fanatismo e sectarismo religioso?
Ora…Uma vantagem do Brasil é sua conhecida tolerância com religiões diferentes.
Aqui convivem todas as religiões, todos os povos…
E nós nos orgulhamos muito disso…
É uma vantagem operacional até para a nossa economia…
Então, para provocar no Brasil o mesmo tipo de disputas religiosas e desordens como fizeram no Afeganistão, por meio de um Pastor aparentemente idiota que queimou o Alcorão, o embaixador dos EUA, aproveitando sua imunidade diplomática e as boas relações diplomáticas entre os dois países, trama nas sombras para que a mídia convença políticos e governo a mudar essa lei que vai dando certo há muitos anos no Brasil.
Não podemos nos esquecer que o objetivo deles é "Dividir para Governar". ( Divide, to rule )
Como no Brasil não temos guerras nem rivalidades religiosas, o governo americanos age para mudar a lei brasileira, para permitir que seus agentes aqui infiltrados nas igrejas católica ( membros da Opus Dei e outros ) e protestantes ( pastores Malafaia e outros malucos ) comecem a confusão.
Aí seria o caos: lembram do pastor chutando imagem de Nossa Senhora Aparecida? Lembram do bispo xingando um pastor de ladrão? Lembram da igreja católica na Bahia, xingando os Orixás?
Lembram da campanha eleitoral quando o Serra utilizou todos os tipos de preconceito religioso contra a Dilma?
O governo brasileiro não pode continuar tolerando esse tipo de ação sendo orquestrada dentro da proteção de uma embaixada de um país amigo!
O embaixador americano, de acordo com as leis internacionais, precisa ser chamado a prestar informações.
O Brasil precisa ocupar a tribuna da ONU e apresentar um protesto formal, solicitando que cessem de imediato essas.
O embaixador deve ser obrigado a revelar o nome dos jornalistas que contratou, pelo menos para que eles paguem seus impostos por isso. Senão estarão sonegando e ele, protegendo a sonegação. Com a palavra a Receita Federal!
Embora não seja muito dificil de adivinhar quem são os jornalistas de aluguel, lendo O GLOBO , ESTADAO E VEJA…
A Policia Federal com certeza tem uma relação de viagens aos EUA, onde esses senhores ( e senhoras ) a serviço de governo estrangeiro estão sempre fazendo "cursos". "seminários",..etc E essa lista é um documento publico…
Basta solicitar e examinar o nome dos jornalistas desses veículos que andaram indo aos EUA buscar o seu jabaculê…e cobrar os impostos devidos!!!!!
E mandar um protesto bem grande ao presidente "Obaminha Paz e Amor" solicitando que ele mande parar já com essas atividades.
Veja abaixo parte do texto do telegrama do embaixador americano no Brasil , bem como duas notas publicadas no site Viomundo:
Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país.
Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas e funcionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços.
Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões [sic]. [assina] KUBISKE
[1] Há matéria da Reuters sobre o assunto, de seis meses antes desse telegrama, em http://www.reuters.com/article/2009/03/26/us-religion-defamation-idUSTRE52P60220090326, em que se lê: "Um fórum da ONU aprovou ontem resolução que condena a "difamação de religiões" como violação de direitos humanos, apesar das muitas preocupações de que a condenação possa ajudar a defesa da livre expressão em países muçulmanos (sic)" [NTs].
PS do Viomundo: Na época em que foi feito esse comunicado, a Organização das Nações Unidas (ONU) estava para votar uma resolução condenando a "difamação de religião". Os EUA eram contra. Defendiam que não deveria ser considerado crime difamar religiões e queriam mudar o voto do Brasil, que era pela abstenção. No dia 26 de março de 2009, a ONU aprovou a resolução condenando a "difamação da religião", como uma violação dos direitos humanos. Desde 1999, essa questão vai e volta à pauta da Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Veja todo o texto do telegrama!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/wikileaks-estrategia-dos-eua-para-engajar-o-brasil-na-difamacao-de-religioes.html
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